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Rinite Alergica

Rinite Alérgica

O que é Rinite Alérgica?

Rinite é caracterizada por sintomas nasais como obstrução, coriza, espirros, coceira ou alterações do olfato, geralmente durando por mais de uma hora, dois ou mais dias consecutivos.

Classificação da rinite

As rinites podem ser classificadas em:

  • Agudas: quando os sintomas duram entre 7 a 10 dias
  • Crônicas: quando sintomas persistem por mais de 3 meses.

 

Causas

O que causa a rinite?

A rinite pode ser desencadeada ou agravada pela exposição a microrganismos como vírus, bactérias ou alérgenos (proteínas) que ficam dispersos no ar e penetrarem no epitélio respiratório. Os mais comuns são os oriundos de ácaros da poeira, de baratas, de fungos, pêlos, saliva e urina de animais domésticos, alimentos, e ou pólen de flores.

Também atuam como desencadeantes de sintomas da rinite as mudanças bruscas de clima, a inalação de irritantes inespecíficos como odores fortes, gás de cozinha, fumaça de cigarro, poluentes atmosféricos, a inalação de ar frio e seco, além da ingestão de medicamentos anti-inflamatórios, em indivíduos predispostos.

 

Quais os sintomas da rinite?

Os sintomas típicos da rinite são:

  • Espirros
  • Prurido (coceira) nasal intenso
  • Coriza (secreção) clara e abundante
  • Obstrução nasal.

Também é possível observar em alguns casos a sangramento nasal (epistaxe), coceira nos olhos e lacrimejamento, podendo ocorrer coceira no conduto auditivo externo, palato (céu da boca) e faringe (garganta).

 

Tratamento de Rinite

O tratamento inicia após o processo diagnóstico diferencial, de maneira a direcionar o tratamento específico a cada subtipo de rinite.

A maior parte dos casos de rinite aguda tem resolução espontânea na primeira semana após seu início, e o tratamento deve ser sintomático, composto por higiene nasal (lavagens ou gotas com solução salina), descongestionantes tópico locais (por poucos dias) ou sistêmicos, analgésicos e antitérmicos, quando necessário.

O tratamento a longo prazo da rinite persistente se baseia no uso adequado da menor dose de medicamentos que mantenham o paciente assintomático.

Corticosteroide tópico nasal, lavagem nasal com soro fisiológico abundante, anti-histamínicos tópicos nasais ou por via oral são utilizados dentro de um esquema a ser individualizado pelo otorrinolaringologista. Além disso, medidas de “higiene ambiental” devem ser tomadas para afastar o nariz dos fatores irritantes, gatilhos para rinite.

 

Higiene Ambiental

A forma mais simples de se prevenir crises de rinite alérgica é evitando o contato com a substância que desencadeia os sintomas. Isso nem sempre é tão fácil.

Carpetes, cortinas, tapetes e bichos de pelúcia podem armazenar poeira e ácaros, e não devem fazer parte do quarto. Os ambientes da casa devem estar sempre bem ventilados e ensolarados.

De preferência, a limpeza deve ser feita com pano úmido. Também devem ser evitados produtos de limpeza, tintas, perfumes, fumaça do cigarro e inseticidas.

 

Arrumar o quarto

O quarto de dormir deve ser preferentemente bem ventilado e ensolarado. Evitar travesseiro e colchão de paina ou pena. Use os de espuma, fibra ou látex, sempre que possível envoltos em material plástico (vinil) ou em capas impermeáveis aos ácaros. O estrado da cama deve ser limpo duas vezes por mês. As roupas de cama e cobertores devem ser trocadas e lavadas regularmente com detergente e a altas temperaturas (>55ºC) e secadas ao sol ou ar quente. Se possível a superfície dos colchões deve ser aspirada empregando-se um modelo potente de aspirador doméstico.

Evitar itens que acumulam poeira

Evitar tapetes, carpetes, cortinas e almofadas. Dar preferência a pisos laváveis (cerâmica, vinil e madeira) e cortinas do tipo persianas ou de material que possa ser limpo com pano úmido. No caso de haver carpetes ou tapetes muito pesados, de difícil remoção, os mesmos devem ser aspirados se possível duas vezes por semana após terem sido deixados ventilar.

Evitar bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão ou qualquer outro local onde possam ser formadas colônias de ácaros no quarto de dormir. Substitua-os por brinquedos de tecido para que possam ser lavados com frequência.

Identificar e eliminar o mofo e a umidade, principalmente no quarto de dormir, reduzindo a umidade a menos de 50%. Verifique periodicamente as áreas úmidas de sua casa, como banheiro (cortinas plásticas do chuveiro, embaixo das pias, etc.). A solução diluída de água sanitária pode ser aplicada nos locais mofados, até sua resolução definitiva, mesmo porque são irritantes respiratórios. É essencial investigar outras fontes de exposição aos fungos fora do domicílio (creche, escola e locais de trabalho).

Local da cama e berço

Camas e berços não devem ser justapostos à parede. Caso não seja possível, coloque-a junto à parede sem marcas de umidade ou a mais ensolarada.

Evitar o uso de vassouras, espanadores e aspiradores de pó comuns

Passar pano úmido diariamente na casa ou usar aspiradores de pó com filtros especiais 2x/semana. Afastar o paciente alérgico do ambiente enquanto se faz a limpeza.

Evitar ambientes fechados

Ambientes fechados por tempo prolongado (casa de praia ou de campo) devem ser arejados e limpos pelo menos 24 horas antes da entrada dos indivíduos com alergia respiratória.

Remover o lixo

Remover o lixo e manter os alimentos fechados e acondicionados, pois estes fatores atraem os roedores. Não armazenar lixo dentro de casa.

Usar sabão em pó

Dar preferência às pastas e sabões em pó para limpeza de banheiro e cozinha. Evitar talcos, perfumes, desodorantes, principalmente na forma de sprays.

Não fumar

Não fumar e nem deixar que fumem dentro da casa e do automóvel. O tabagismo pré-natal, perinatal e pós-natal está associado a problemas respiratórios futuros na prole.

Não tomar banho quente

Evitar banhos extremamente quentes e oscilação brusca de temperatura. A temperatura ideal da água é a temperatura corporal.

Limpar o ar-condicionado

Manter os filtros dos aparelhos de ar condicionado sempre limpos. Se possível limpe-os mensalmente. Evitar a exposição à temperatura ambiente muito baixas e oscilações bruscas de temperatura. Lembrar que o ar condicionado é seco e pode ser irritante.

Tratamento homeopático para Rinite

A rinite, enfermidade classificada como crônica, tem começo mas não tem meio ou final e como toda doença crônica caminha muito bem com homeopatia. Por que eu digo "caminha bem" e não cura definitiva? Porque, como a rinite é uma doença de determinação genética, as pioras e melhoras dependem de múltiplos fatores. A pessoa não nasce com a rinite, mas sim com uma tendência herdada e em determinado momento ela é desencadeada. Esse é um dos motivos para não oferecermos à crianças antes dos três anos substância potencialmente alergênicas, como o chocolate, os embutidos e biscoitos recheados, na tentativa de não sensibilizá-las.

Na primavera os portadores de rinite sofrem a conhecida "Gripe do Feno". Pela floração, várias árvores soltam pólen no ar e, ao respirar o pólen inicia-se um processo alérgico onde os olhos lacrimejam, o nariz parece um "tomatinho" vermelho com secreção.

Com a homeopatia o tratamento acontece com:

  • Higiene ambiental, uma vez que ela é sempre importante para a remoção dos ácaros
  • Spray nasal com solução fisiológica com a finalidade de higienizar fossas nasais para evitar contaminação.
  • Medicamentos homeopáticos, prescritos por um profissional habilitado.

Enfim, a homeopatia tem menor custo, sem efeitos colaterais, é liberada para todas as idades e leva em conta a individualidade, tratando de modo especial a sua rinite.